Curadoria: Marlene Oliveira e Perfecto Cuadrado
Local: Fórum Cultural de Cerveira
Data: 20 de julho a 30 de dezembro de 2024
Com curadoria de Marlene Oliveira e Perfecto Cuadrado, em parceria com a Fundação Cupertino de Miranda, a exposição de homenagem intitula-se “Isabel Meyrelles - Ser Livre” e pretende dar a conhecer a vida e obra da poeta, tradutora, escultora e criadora de objetos surrealistas.
Nascida em 1929, Isabel Meyrelles é chamada pelos amigos próximos de Fritzi, definindo-se como um ser livre, liberdade essa que é a base da sua existência. Estudou no Porto antes de ir para Lisboa, onde se encontrou com os protagonistas da intervenção surrealista portuguesa. Estudou escultura com Américo Gomes e António Duarte. Mudou-se para Paris em 1950 e aí continuou os seus estudos superiores na Université René Descartes – Paris V – Sorbonne, enquanto completava os estudos de escultura na École Nationale Supérieure des Beaux-Arts de Paris. Trabalhou e estudou com o Mestre Zadkine na Grande Chaumière. Mais tarde, assumiu a direção da livraria L’Atome em Paris, especializada em ficção científica e fantástico, que certamente influenciou parte do seu trabalho como escultora.
Regressou a Portugal entre 1970 e 1977 e, em 1971, juntamente com Natália Correia fundaram e dirigiram o restaurante O Botequim. No entanto, voltou para a “cidade do amor” em 1978, onde entre 1979 e 1980 dirigiu a Galerie Orion.
Composta por cerca de 40 obras, a exposição de homenagem compreende todas as fases da artista onde se evidencia a presença da influência surrealista, que se reflete também na sua poesia.
Em 2019 doou à Fundação Cupertino de Miranda um núcleo importante da sua obra, complementando o acervo já presente na instituição, o que irá permitir apresentar nesta exposição a artista de uma forma mais completa. A sua obra e vida é marcada constantemente pelo seu humor, como refere Perfecto Cuadrado, pela sua forma de “de ser e estar, uma atitude, um modo diferente de ver e viver (não só de dizer) a vida e de actuar sobre ela”.
Curadoria: Mafalda Santos
Local: Fórum Cultural de Cerveira
Data: 20 de julho a 30 de dezembro de 2024
Uma das características da BIAC é o concurso internacional, que tem permitido, ao longo de quatro décadas, a participação de artistas emergentes, afirmando-se como um palco de oportunidades para novas gerações. Nesta edição de 2024, a FBAC registou 469 propostas submetidas, de artistas de 56 países tendo o Júri de Seleção escolhido 56 obras e 5 intervenções de 51 artistas de 12 países, que terão como fio condutor uma reflexão sobre a Liberdade.
Os trabalhos dos concorrentes selecionados estarão sujeitos aos Prémios Aquisição Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira, no valor de 20 mil euros, e a um Prémio Revelação do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), no montante de 1250€. A exposição poderá ser visitada no Fórum Cultural de Cerveira.
Curadoria: VIARCO
Local: Fórum Cultural de Cerveira
Data: 20 de julho a 30 de dezembro de 2024
Fundada em 1907 em Vila do Conde, a Portugália - Fábrica Portuguesa de Lápis renasceria como Viarco em 1936, tendo sido deslocada em 1940 para São João da Madeira. Presente no imaginário dos portugueses, é atualmente a única fábrica de lápis da Península Ibérica.
Retomando uma parceria estabelecida ao longo de várias edições da BIAC, a Viarco apresenta no Fórum Cultural de Cerveira “A Casa da Liberdade”, um espaço de intervenção artística de cariz efémero onde o público poderá criar e experimentar em Liberdade. Nesta “Casa” irão morar pessoas livres, sem vergonha de brincar e de sonhar, os construtores do amanhã. A instalação participativa estará patente no Fórum Cultural de Cerveira.
Curadoria: Noarte Paese Museo + Officinevida
Com: Comune di San Sperate - Fondazione di Sardegna
Local: Cooperativa Agrícola de Vila Nova de Cerveira
Separados por cerca de 1500km, Vila Nova de Cerveira e San Sperate são dois territórios com contextos culturais partilhados. Em comum apresentam a revolução cultural que abraçaram nos anos 60 e 70 do século XX, em contextos de liberdade. San Sperate e Vila Nova de Cerveira são, há cerca de 56 e 46 anos respetivamente, laboratórios de experimentação artística e espaço de encontro, interação e divulgação de ideias para artistas de todo o mundo.
San Sperate, uma pequena vila da ilha italiana da Sardenha tornou-se “Cidade Museu” em 1968, através da pintura de murais, que são já mais de 500. Neste contexto, o mural é um gesto que permite ao artista exprimir-se livremente sob a luz do sol. Um pretexto para o encontro e debate entre as pessoas e para o crescimento de toda uma comunidade.
Sob este mote, junto à entrada do Fórum Cultural de Cerveira, a enorme parede branca da Cooperativa Agrícola de Vila Nova de Cerveira, irá acolher uma pintura mural de Angelo Pilloni (1945), o maior muralista do Paese Museo, que contará com a colaboração dos artistas galegos Marcos Fernández Cea e Doa Ocampo Alvarez. Com curadoria da Noarte Paese Museo + Officinevida, a obra será uma homenagem às origens camponesas das duas comunidades - Vila Nova de Cerveira e San Sperate - que colaboram há cerca de 6 anos.
Curadoria: Mafalda Santos
Local: Galeria Bienal de Cerveira
Data: 20 de julho a 28 de setembro de 2024
Patente no espaço da Galeria Bienal de Cerveira, no centro da vila, a exposição dos artistas convidados parte igualmente do desafio de pensar a liberdade. Com curadoria de Mafalda Santos, o projeto reúne 26 artistas de diferentes gerações e geografias, com obras inéditas e especificamente selecionadas pela pertinência e afinidade com o tema proposto.
A mostra reúne obras de pintura, desenho, vídeo, fotografia, instalação, organizadas segundo diferentes núcleos que estabelecem ligações e narrativas cruzadas. Oriundos de países como os Estados Unidos, a Dinamarca, Portugal, Brasil, Espanha, Angola e Moçambique, podemos destacar diferentes abordagens e perspetivas transversais aos artistas que se prendem com questões associadas à liberdade.
Destes diferentes núcleos podemos destacar a afirmação da liberdade do gesto artístico, o questionamento da nossa história e legado colonial, as lutas de poder e de memória, da liberdade de identificação e afirmação de género, a força política e poética das palavras, o humor e a vitalidade da dança entre a vida e a morte.
Itinerância da exposição do Pavilhão de Vila Nova de Cerveira na “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2023”
Curadoria: Helena Mendes Pereira (zet gallery) e Mafalda Santos
Local: Convento de San Payo
Data: 10 de agosto a 27 de outubro 2024
Vila Nova de Cerveira representou Portugal na “Arte Macau: Bienal Internacional de Arte de Macau 2023”. A exposição que esteve patente no Pavilhão de Vila Nova de Cerveira intitulada “A Metafísica da Sorte e a Ciência do Azar” será agora apresentada agora no Convento de S. Payo, entre 10 de agosto e 27 de outubro. Desde os portugueses Ana Hatherly, Helena Almeida, Pedro Cabrita Reis ou Ângelo de Sousa, aos nomes internacionais de Zadok-Ben David e Tales Frey, serão 27 os artistas representados, de 8 nacionalidades e 4 continentes nesta itinerância, que conta com a curadoria de Helena Mendes Pereira e Mafalda Santos.
Curadoria: Helena Mendes Pereira (zet gallery)
Local: Biblioteca Municipal de Cerveira
Data: 15 de agosto a 15 de setembro de 2024
Com curadoria de Helena Mendes Pereira, a exposição “Jaime Isidoro: o pai das bienais” terá lugar na Biblioteca Municipal de Vila Nova de Cerveira de 15 de agosto a 15 de setembro. De registo eminentemente documental, esta mostra procurará assinalar, através de cartazes, fotografias, recortes de imprensa e, ainda, de três obras que marcam as diferentes fases de envolvimento de Jaime Isidoro no evento (1978, 1992 e 2007, a sua última presença), o legado de Jaime Isidoro que, carinhosamente, apelidamos de “pai das bienais”.